quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Escola Lilás de Direitos Humanos

Prezadas colegas,
Convidamos a todas para Participar do Curso de Capacitação para Jovens Feministas - Projeto Escola Lílás de Direitos Humanos - projeto desenvolvido pelo Coletivo Feminino Plural, em parceria com o NIEM/UFRGS e várias instituições, apoiada pela Rede de Parceria Social/Imama.
Para tirar dúvidas, ligue para o Coletivo pelo fone 3221-5298.
Abaixo, Programação do curso e em anexo material de divulgação.
Por favor, divulguem em suas listas.
Contamos com sua Participação!
NIEM/UFRGS.


Escola Lilás de Direitos Humanos – Realização: Coletivo Feminino Plural

Parcerias: Núcleo Interdisciplinar sobre Mulher e Gênero UFRGS, Núcleo de Estudos sobre Relações de Gênero PUC/RS, Centro Infanto Juvenil Monteiro Lobato e Rede Feminista de Saúde/RSMLAC

Apoio: Imama – Rede de Parceria Social e Secretaria da Mulher da Fecosul
As aulas serão das 19 às 22 horas, na FECOSUL.
Público-alvo - Jovens universitárias
Abertas 50 vagas para formação de turma (25 universitárias, 25 jovens da Restinga).
Temas e ministrantes:

24 de novembro - Direitos Humanos das Mulheres – Professora Terezinha Vergo, Advogada e Doutora em Sociologia. Comentadora: Leila Mattos, socióloga, coordenadora do Coletivo Feminino Plural.

25 de Novembro – Relações de Gênero e Violência – Professora Marlene Neves Strey – PHD em Psicologia – Núcleo de Estudos sobre Relações de Gênero da PUCRS. Comentadora: Maria Luisa Pereira de Oliveira, Mestre em Psicologia e integrante de Maria Mulher – Org. de Mulheres Negras.

26 de Novembro – História do Movimento de Mulheres – Professora Doutora Cristina Bruel, – Núcleo de Estudos sobre Relações de Gênero da PUCRS. Comentadora: Aparecida Luz Fernandes, Psicóloga, Especialista em Psicologia Institucional e Gestão Pública Participativa. Coletivo Feminino Plural.

8 de dezembro – Cidadania e participação política. Professora Doutora em Ciência Política Jussara Reis Prá, Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Mulhere e Gênero/UFRGS; Juventudes no Brasil – Léa Epping, Mestre em Ciência Política na UFRGS. Comentadora: Silvana Maria da Silva, Fecosul.

9 de Dezembro – Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Sexualidade. Telia Negrão, Mestre em Ciência Política. Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos; Renata Jardim, Mestre em Antropologia, NUPACS/UFRGS.

10 de Dezembro – Feminismo. Teoria e Prática transformadora. Licia Peres, socióloga. Comentadora:

Local: Auditório da Federação dos Comerciários do Rio Grande do Sul. Rua dos Andradas, 943, 701 - Centro.

Estas são Todas as Atividades do Projeto:

Curso: 24 horas/aula distribuídas entre os dias 24, 25 e 26 de novembro de 2010 e 8, 9 e 10 de dezembro de 2010, das 19 as 22 horas. Local: Auditório da Federação dos Comerciários do Rio Grande do Sul. Rua dos Andradas, 943, 701 - Centro

  • 02 visitas ao bairro da Restinga em Janeiro 2011 (01 obrigatória); 02 visitas ao bairro da Restinga em Fevereiro 2011 (01 obrigatória) ou 02 visitas em cada mês, a escolher. Jan ( ) Fev ( )
  • 06 atividades de extensão na Restinga para ministrar Oficinas (02 obrigatórias por pessoa). Atividades grupais, em março e abril de 2011.
  • 01 oficina compartilhada entre os públicos sobre metodologia feminista de formação em DH.
  • Serão fornecidos os materiais didáticos e lanche.

Certificado pelo PROREXT/UFRGS – NIEM/UFRGS e Coletivo Feminino Plural.

O curso é gratuito, será cobrado apenas o valor do certificado estipulado pela PROREXT (em torno de RS 4,00).
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Oficina de Wen-Do

O Coletivo de Mulheres em parceria como Coletivo Wendo de Curitiba está organizando uma oficina de Wen- Do, para ensinar essa técnica de defesa para as mulheres e fomentar a formação de coletivos de Wen - Do na cidade.
Então,
será nos dia 9 e 10 de outubro (sábado e domingo), no Sindipetro (Rua General Lima e Silva, 818. Cidade Baixa).
o horário é das 13h30 às 19h.
Como as instrutoras são de Curitiba e tiveram vários gastos em vir pra cá, o valor da inscrição será de 20 reais por pessoa, sendo que o pagamento deve ser adiantado. Aquelas que confirmarem presença respondendo a esse email, receberão instruções para fazer o pagamento.
Pedimos que as interessadas confirmem o mais rápido sua participação, já que as vagas são limitadas.
No sábado e domingo pela manhã iremos fazer uma reuniao com interessadas em formar um coletivo de wendo e a participação de todas é também muito bem-vinda.
Abaixo um pouco sobre a técnica.
Qualquer dúvida, nos contatem.

Esperamos a tua participação!

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O Wen-Do é uma autodefesa que surgiu no Canadá nos anos 60, feito por mulheres e para mulheres. Reúne técnicas fáceis para que possam ser usadas de forma efetiva, sem necessidade de força ou condicionamento físico.
Mas não se trata apenas disso; é uma prática que faz com que as mulheres reflitam sobre a violência de gênero em diversos aspectos (físicos, psicológicos, etc.) e, assim, aprendam a se prevenir e a se defender. É um espaço para o fortalecimento global das mulheres!
Sua Filosofia é que todas as pessoas têm o direito de viver uma vida livre de violência, ameaças e insultos – seja em situações extremas ou mesmo no dia-a-dia – pois isso não deveria “ser normal”. Assim, nossa meta é fazer do mundo um lugar seguro para uma mulher!
O Wen-Do é, acima de tudo, uma prática solidária!


Por que eu deveria praticar Wen-Do?
Eu ouvi dizer que são necessários muitos anos de treino para saber se defender. Não vai me dar uma falsa idéia de segurança? Não é pouco conhecimento para enfrentar o perigo?
Muitas mulheres se defendem sem conhecimento algum em defesa pessoal ou artes marciais. Usam apenas sua determinação ou o que lhes vêm à cabeça no momento, para escapar. O Wen-Do ajuda a desenvolver uma consciência a fim de prevenir os ataques. Ensina a usar vários tipos de estratégias, além de algumas técnicas físicas simples. Qualquer noção deste conhecimento já lhe pode ser útil. Não é um esporte, não requer força, velocidade ou agilidade. Aprendemos a manter a calma e identificar as saídas para cada tipo de situação. Durante os treinos, ao simularmos situações de violência, estamos apenas condicionando nosso corpo e nossa mente para reagir de determinada maneira ao sofrermos uma violência. Pode estar certa de que perigo maior é entrar em pânico e não saber o que fazer!


Praticando Wen-Do, vou ficar menos feminina? Significa que vou me tornar mais desconfiada e passar a odiar homens? Ou que vou ficar mais agressiva e procurar brigas?
Geralmente há um preconceito de que a defesa pessoal é ofensiva e agressiva. Associa-se a ela uma imagem de luta. Quando, na verdade, é apenas uma forma de protegermos o nosso espaço pessoal – seja ele físico ou psicológico (onde a violência é mais sutil e quase imperceptível).
No Wen-Do iniciamos um processo de construção de nossa segurança. Muito do que vivemos é porque não sabemos o que fazer para evitar, superar ou para acabar de vez com determinadas situações constrangedoras. O objetivo é aprender a identificar esses tipos de violência e saber escolher a alternativa que julgamos como melhor (física, verbal ou psicológica), de acordo com o grau de agressão que sofremos.

Mais informações podem ser encontradas em: http://wendocwb.blogspot.com/

Resoluções do III Encontro de Mulheres

II Encontro de Mulheres UFRGS – 18 e 19 de junho de 2010

ENCAMINHAMENTOS GERAIS

O III Encontro de Mulheres UFRGS propõe aos participantes:

1. Fomentar e multiplicar os assuntos e encaminhamentos do III Encontro em outros espaços;
2. Acrescentar à plenária final um relato breve de cada GDT, que traga os encaminhamentos de maneira contextualizada;
3. Incluir no IV Encontro de Mulheres UFRGS um espaço de avaliação a ser decidido posteriormente pela Comissão Organizadora.


GD 01 – Prazer, sexo e subjetividade:


1. A luta pela liberdade e autonomia do corpo, das relações e das orientações sexuais;
2. A desconstrução do conceito de monogamia como sinônimo de relações felizes e a desconstrução da obrigatoriedade de relações monogâmicas e heterossexuais;
3. A luta por direitos laicos que contemplem a diversidade de organizações da família e das relações afetivas, sem a normatização institucional da monogamia e da heterossexualidade;
4. Maior discussão sobre sexo e prazer feminino como forma de emancipação das mulheres;
5. Fazer atividades para entender os componentes do patriarcado, estudos mais aprofundados sobre os feminismos;
6. Pensar um feminismo que incorpore as dimensões do prazer e do desejo nos debates e ações cotidianas, compreendendo-os como direitos tão fundamentais quanto os demais direitos humanos;
7. Trazer movimentos sociais mais para dentro do debate feminista; - APROVADO
8. Questionar a interferência das religiões na liberdade das mulheres; - APROVADO
9. Debater a autonomia feminina;

GD 03 – Cultura, arte e libertação

1. Atividades culturais que reúnam várias expressões de artes feministas e femininas, construídas com intuito de repensar o protagonismo e a representação da mulher na arte em geral;
2. Incentivo às formas de arte e cultura que não representam a mulher de maneira subjugada ou objetificada;

GD 04 – Saúde da mulher: o que o machismo tem a ver com isso?

1. Diálogo com estudantes e profissionais da saúde, conscientizando e instrumentalizando-@s para intervenção adequada, com acompanhamento, nos casos de violência;
2. Atuação conjunta entre os setores da saúde com outras áreas, formando redes de proteção e assistência à mulher (Ex: Direito – lei Maria da Penha);
3. Organização d@s participantes em seus espaços políticos para articulação com comunidades em situação de vulnerabilidade;
4. Moção de repúdio a implementação do projeto de lei do estatuto do nascituro e bolsa estupro;
5. Proporcionar espaços de diálogos para fomentar o tema da saúde da mulher;
6. Contato com outros grupos políticos para juntamente construir a atividade no dia 29 de setembro, dia latino-americano pela descriminalização do aborto;
7. Incluir as especificidades relativas à saúde da mulher lésbica na formação d@s profissionais desta área;
8. Estimular o debate sobre parto normal, natural e formas alternativas de parto;
9. Aprimoramento junto à grupos de atendimento à saúde, de investigações da influência do machismo nas doenças psicossomáticas.

GD 05 – Homens e feminismo

1. Criar um GDT permanente e virtual, com posteriores encontros presenciais para debater textos;
2. A organização de uma campanha “homens podem ser feministas”, visual, cotidiana, que nos contemple em uma ação dentro e fora da universidade.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Programação do III EMUFRGS

QUINTA-FEIRA, 17/06
22h Festa de Abertura
Show com integrantes das bandas Electric Mind & Acustic Hearts e A Red So Deep e discotecam: "Apresentando o Riot Grrl"
66 pub, Lopo Gonçalves, 66
R$ 4,00 com Flyer e para tod@s @s inscrit@s no III Encontro.

SEXTA-FEIRA, 18/06
18:30 - MESA 1 - "Mulheres: Identidades Distintas, Opressões Somadas"
Palestrantes: Movimento LGBT
Marietti Fialho - Músicista e Ativista Cultural
Maria Rosângela da Silva - Trabalhadora Indígena
Luciana "Mana" - Direção Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas
Patricia Braga de Jesus - Trabalhadora da Construção Civil
Mediadora: Bruna Rossi Koerich - Coletivo de Mulheres UFRGS



SÁBADO, 19/06

9H - MESA 2 - "Movimento de Mulheres, Políticas Públicas e Emancipação Feminina"
Palestrantes: Aline Bonetti – Antropóloga, trabalhou no IPEA e Professora Substituta da UFRGS
Nina Tonin- Coordenação Nacional do MST

Kátia Carolina Meurer Azambuja - Licencianda em Ciências Sociais/Coletivo de Mulheres UFRGS

Mediadora: Martha Stone Jacondino - Coletivo de Mulheres UFRGS



ALMOÇO (12h as 13h30)

OFICINA ARTISTICA (13h15 as 13h45)


14h às 17h
GRUPOS DE DISCUSSAO E TRABALHO
1. "Prazer: Sexo e Subjetividade"
Facilitadora: Ângela Figueiredo (Psicóloga e professora da PUC/RS)
2. “Economia alternativa: o trabalho pelas mãos femininas”
Facilitadora: Ana Hanauer (Coordenação Nacional do MST)
3. “Cultura, Arte e Libertação”
Facilitadora:
Marietti Fialho - Músicista e Ativista Cultural
4. “Saúde da Mulher: O que o Machismo tem a ver com isso?"
Facilitadora: Cristiane Bens Pegoraro (Psicóloga, Residente na ênfase Saúde da Família e Comunidade RIS/ GHC e integrante do Coletivo de Mulheres UFRGS)
5. “Homens e feminismo”
Facilitador: Diego "Dresch" R. Hoch de Menezes (Sociólogo e integrante do Coletivo de Mulheres UFRGS)



17h às 18h
COFEEBREAK
ENCONTRO DE GRUPOS FEMINISTAS
OFICINA DE EXPRESSÃO CORPORAL (17h15)
18h às 21h – PLENÁRIA FINAL
Inscrições:

https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dFI5czg4dG5jNWJoVE9uNWU4SkU5cEE6MQ
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