domingo, 20 de dezembro de 2009

Reuniões do Coletivo no mês de janeiro de 2010

Em janeiro o Coletivo de Mulheres UFRGS continuará se reunindo semanalmente, mas em novo dia da semana.
As reuniões acontecerão todas as terças-feiras de janeiro, sempre às 19h, na CEU (Casa de Estudante Universitário do centro), 9º andar.
A CEU fica na Av. João Pessoa, nº 41.

Datas das reuniões: 5/01, 12/01, 19/01 e 26/01

Apareçam!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Exercícios de Imaginação

Valéria Calvi*

Estava agora há pouco lendo um blog que falava sobre aborto. No blog, a autora dava 5 motivos pelos quais ela é a favor da legalização do aborto, muito bem argumentados, por sinal. Li alguns comentários sobre o texto dela e as respostas que ela deu com muito mais cordialidade do que eu daria. Não que eu fosse ser estúpida nem nada, mas é que costumo responder às coisas de forma bastante impessoal.

Enfim, é de se imaginar que a maioria dos comentários (confesso que não li todos, mas falo dos que eu li) contrários ao aborto giravam em torno de coisas como assassinato de vidas, quem inventa agora aguenta, valores éticos universais que prezam pela vida (a do feto, não a da mulher, óbvio), eugenia (numa clara confusão sobre o que vem a ser eugenia) e, como também não poderia deixar de aparecer, exemplos cotidianos do tipo "não é por que minha irmã me incomoda que eu vou matá-la". No meio disso tudo, dois argumentos, dados por homens, me chamaram a atenção: (i) a mulher deveria ter pensado melhor "antes de descabelar o palhaço" (não sei por que não escrever transar, mas tudo bem), sendo que o autor desta frase coloca no final do seu comentário que ele, enquanto homem, também teria de abrir mão de muita coisa (e ele diz que tem medo disso), pois "existe o teste de DNA"; (ii) aborto é crime e a mulher que o faz deve ir para a cadeia sim, mas claro, depois de receber os atendimentos médicos no hospital, primeiro o médico e depois, a cadeia.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Mulher na Ótica de Dominação do Capital Produtivo

Taí um dos motivos por que feminismo é incompatível com capitalismo e passa, também, pela luta de classes.

A mulher na ótica de dominação do capital produtivo
É a partir da forma como somos encaradas pelo capital, como mercadoria, que a potencialização da nossa luta ganha dimensões ainda mais expressivas.

Roberta Traspadini
Em meio à comemoração das conquistas manifestas pelo dia internacional de luta das mulheres, 8 de março, o debate a ser aprofundado é sobre a particular funcionalidade da diferenciação entre homem e mulher no modo de acumulação capitalista.
Algumas perguntas serão sugeridas como forma dialógica sobre o tema.

Qual o sentido do trabalho para o capital?
O trabalho para o capital é a fonte geradora de parte expressiva de sua riqueza. É através do trabalho, mais bem, da apropriação privada do trabalho alheio que o capital avança, se reproduz, ao longo de seu desenvolvimento histórico.

Assim, o trabalho em todas as suas dimensões é quem gera o valor daqueles, que no capitalismo, possuem suas riquezas materiais.

Sem produção apropriada não há capitalismo. Sua fonte então é a de ao se apropriar do trabalho alheio, consumir parte crescente do tempo cotidiano do trabalhador.

Hoje é o Dia Mundial de Combate à AIDS

Hoje é o dia mundial de combate à AIDS e Porto Alegre tem a pior política de AIDS do Brasil e é a cidade com maior incidência da síndrome no país.

Notícia de março: http://rsurgente.opsblog.org/2009/03/11/porto-alegre-tem-pior-politica-de-aids-do-pais/